terça-feira, 27 de março de 2012

O sangue de quem luta pela terra


Transformar a vigente primitiva estrutura agrária brasileira é essencial
para finalmente levar o país a um estado socialmente justo.

(Foto: Aleksander Aguilar)

O ódio do latifúndio e do agronegócio contra os movimentos sociais que buscam essa transformação segue manchando a mesma terra em questão de sangue; o sangue daqueles que são vitimas desse atraso, mas não aceitam esse anacronismo e agem pela mudança.

O assassinato de militantes do MLST é uma vergonha para a "sexta economia do mundo"; retratos de barbárie e da enorme contradição de um estado com uma condição cidadã ainda degradante, de um estado que não dá garantias de livre expressão, de segurança, pela reinvidicaçao de direitos básicos dos seus nacionais.

Quem possui a terra e defende a atrasada estagnação possui poder, possui influência, possui a arrogância e o desprezo pelos seus compatriotas, possui a capacidade de desumanizar e se sujar com a morte.

O MLST quer justiça, o Brasil quer um país de verdade, a humanidade quer libertação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário