quarta-feira, 12 de outubro de 2011

15 de Outubro: A voz e a hora d@s indignad@s do Brasil e do mundo


Há 500 anos, o Brasil é um país saqueado por políticos corruptos, ruralistas e empreiteiros gananciosos. O governo brasileiro segue dominado pela mesma elite que levou nosso país a um dos primeiros lugares em desigualdade social.


Estudantes e trabalhadores do mundo inteiro ocupam ruas e praças em busca de mudança:
A Espanha, Grécia, Portugal, sofrem as consequências da crise econômica. Os governos e empresários querem que a população pague a conta da crise criada por eles. Como resultados: cortes sociais, redução de direitos e desemprego. No Chile, o laboratório do neoliberalismo, não existem mais escolas ou universidades públicas e gratuitas. Já no Egito, Tunísia, Síria, Líbia, após anos de domínio das ditaduras com apoio das “democracias” do ocidente, garantindo-lhes a estabilidade e os lucros do petróleo. No último mês, em protesto contra as políticas do governo Obama, que despejou bilhões de dinheiro público para salvar os bancos, manifestantes ocupam o coração financeiro do capitalismo mundial: Wall Street.

No Brasil, desde o início do ano já sentimos o peso da crise com o corte de R$50 bilhões do orçamento. Sabemos que esse corte de verbas afeta exatamente os trabalhadores e a juventude. São recursos menores para educação, saúde e segurança. Por outro lado, logo depois, o governo destinou R$25 bilhões para as empresas, da mesma forma que destina quase 50% do orçamento para o pagamento da dívida interna e externa. Ou seja, retira do povo trabalhador e dá para banqueiros, empresários e multinacionais.

Desde o início do ano, tivemos operários da construção civil, metalúrgicos, bombeiros, policiais militares demonstrando com suas paralisações e/ou protestos a necessidade de melhores condições de trabalho e salário. Os trabalhadores da educação, em vários estados e municípios, estiveram em longas greves reivindicando Piso Salarial e estrutura para as escolas. Houve greve dos servidores de universidades e servidores e professores dos Institutos Federais estão com suas atividades paralisadas há dois meses. Não foram poucas as ocupações de reitorias para exigir qualidade na universidade pública. Atualmente temos Correios e Bancários em greve há vários dias, além dos servidores federais do judiciário e MP do Mato Grosso em paralisação de 48 horas.

Chegou o momento em que todas as nações, todas as pessoas se unem e tomam as ruas para dizer: Basta! É hora de assumir a nossa responsabilidade e o nosso direito a uma vida livre e justa. 15 de outubro: um só planeta, uma só voz.

Diante desses fatos, ocorre a organização do movimento 15 de Outubro, conhecido como 15.O, no mundo inteiro. Em Pelotas, várias organizações estão se empenhando para construir esse momento rico para toda a população.

Com o objetivo de somarmos forças, convidamos a todos a unirem-se a nós nesta organização. O IMA, juntamente com outras organizações, estarão reunidos nesta quinta feira, dia 13, às 18horas, na sede do DCE-UFPel – Rua Félix da Cunha – em frente à Praça Cel. Pedro Osório.

O movimento em Pelotas conta com as seguintes organizações:
DCE UFPEL – CSP- CONLUTAS – Instituto Mário Alves (IMA) - SINASEFE
DCE UCPEL – Associação dos Sargentos, Sub-sargentos e Tenentes da BM – regional Sul
ASUFPel – Rádio.Com – Associação dos Cabos e Soldados da BM – regional Sul
Sind. dos Trabalhadores da Alimentação – Associação dos Inativos da BM – regional Sul e Trabalhadores dos Camelôs.

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