Uma reunião realizada nesta quinta-feira (8) entre estudantes, movimentos sociais e políticos locais definiu uma série de atos, no dia 14, contra a homenagem ao militar, cuja “pedra fundamental” foi instalada no dia 21 de agosto, centenário de Golbery
A homenagem da prefeitura de Rio Grande a Golbery do Couto e Silva, artífice de três golpes militares (dois deles, fracassados), está gerando reações na cidade e fora dela.
Estuda-se também a possibilidade de protocolar na Câmara dos Vereadores um projeto para anular a lei, aprovada em 2009, que instituiu a homenagem. Na última terça houve um protesto silencioso. A “pedra fundamental” amanheceu danificada pela ação de algum cidadão indignado com as honrarias ao general, que articulou um golpe para que Juscelino Kubitschek não assumisse a presidência em 1955, redigiu a carta em que os três ministros militares rechaçavam a posse de João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961; além de ter participado ativamente dos governos militares.
Um abaixo-assinado online contra a homenagem está disponível há cerca de 15 dias e já conta com mais de 1,3 mil assinaturas de pessoas de todo o Brasil. Criador da petição, o historiador riograndino Francisco Cougo afirma que Rio Grande está indo na contramão. “Enquanto se fala em memória, verdade e justiça, na criação da Comissão da Verdade, aqui em Rio Grande caminha-se na contramão da história, homenageando um golpista, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), que patrulhava a vida das pessoas”, diz.
Cougo afirma que o abaixo-assinado tem o objetivo de provocar a reflexão em uma cidade que vê Golbery como um “filho ilustre”, que com sua influência no governo federal trouxe benefícios para o município. “Vai se homenagear o ilustre riograndino, que se supõe que teria sido responsável por obras na cidade mesmo sem ter sido vereador ou prefeito, o que significa que o teria feito na base do jeitinho, esquecendo que ele foi criador de uma máquina de patrulhamento ideológico. Estão disseminando a ignorância das pessoas”, afirma.
Estuda-se também a possibilidade de protocolar na Câmara dos Vereadores um projeto para anular a lei, aprovada em 2009, que instituiu a homenagem. Na última terça houve um protesto silencioso. A “pedra fundamental” amanheceu danificada pela ação de algum cidadão indignado com as honrarias ao general, que articulou um golpe para que Juscelino Kubitschek não assumisse a presidência em 1955, redigiu a carta em que os três ministros militares rechaçavam a posse de João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961; além de ter participado ativamente dos governos militares.
Um abaixo-assinado online contra a homenagem está disponível há cerca de 15 dias e já conta com mais de 1,3 mil assinaturas de pessoas de todo o Brasil. Criador da petição, o historiador riograndino Francisco Cougo afirma que Rio Grande está indo na contramão. “Enquanto se fala em memória, verdade e justiça, na criação da Comissão da Verdade, aqui em Rio Grande caminha-se na contramão da história, homenageando um golpista, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), que patrulhava a vida das pessoas”, diz.
Cougo afirma que o abaixo-assinado tem o objetivo de provocar a reflexão em uma cidade que vê Golbery como um “filho ilustre”, que com sua influência no governo federal trouxe benefícios para o município. “Vai se homenagear o ilustre riograndino, que se supõe que teria sido responsável por obras na cidade mesmo sem ter sido vereador ou prefeito, o que significa que o teria feito na base do jeitinho, esquecendo que ele foi criador de uma máquina de patrulhamento ideológico. Estão disseminando a ignorância das pessoas”, afirma.
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Fonte: Sul 21
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