quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Brasil e Uruguai: As Marcas da Repressão e os Direitos Humanos

As ditaduras militares, as memórias, as lutas e os esquecimentos. Com contextualizações no eixo Brasil-Uruguai, o professor Enrique Padrós trouxe temas como esses à discussão na noite do último dia 3



Como parte da programação dos 135 anos da Bibliotheca Pública Pelotense, o Instituto de Estudos Políticos Mário Alves (IMA) abordou a ditadura militar como foco de discussão no encontro que teve a presença do professor de História da UFRGS, Enrique Serra Padrós.

“Brasil e Uruguai: As Marcas da Repressão e os Direitos Humanos” foi o tema que deu força a assuntos que Enrique abordou. Em sua fala, o professor analisou a cultura de luta enraizada no Uruguai e na Argentina, para a reparação do período ditatorial, diferentemente da realidade do Brasil que ainda se encontra num contínuo atraso de busca por punições e discussões sobre o assunto. Com ligações a histórias de partidos brasileiros, mídia de massa cumprindo um papel muito perigoso na influência da opinião pública e a preocupação que - ainda com um governo avançado, o tema da ditatura militar não tenha sido uma preocupação nos anos do governo Lula, o professor atentou para o esquecimento que o Brasil vive em sua memória sobre o período de mortes e repressão daqueles que buscavam liberdade.

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Participaram da mesa Getúlio Matos (representante da Bibliotheca);
Lauro Borges (representante do IMA) e o palestrante Enrique Padrós.

Confira mais fotos do evento clicando aqui.



“Só vos peço uma coisa: se sobreviverdes a esta

época, não vos esqueçais nem dos bons, nem dos
maus(..) Eles eram pessoas e tinham nomes, rostos,
desejos e esperanças, e a dor do último não

era menor do que a dor do primeiro, cujo nome há
de ficar...”

(Júlio Fuchik, 1980)


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