Memórias em Movimento encerra com pretensões de continuidade

"Quem contar, traz à memória sabendo que a dor existe
quando a morte ainda insiste em calar quem faz a história" – Pedro Munhoz

O Memórias em Movimento não poderia deixar de fora de sua abordagem a relevância que o movimento da contra-cultura e a manifestação cultural presente no movimento de esquerda, expressou significantemente na identidade e na força das lutas ideológicas presentes na mobilização social.

O terceiro e último dia de programação contou com o debate: “A cultura como resistência: o Movimento Estudantil na construção da contra-cultura”, trazendo a participação do cientista político e assessor de Cooperação de Relações Internacionais do governo do RS, Tarson Nuñes e do médico em saúde do trabalho, Rogério Dornelles.

O ator José de Abreu, participante do debate, não pôde comparecer pessoalmente por motivos de gravações em sua atividade profissional, entretanto, encaminhou um vídeo especialmente para a programação do Seminário, onde contou as principais estratégias de mobilização estudantil no período em que estudou Direito, em São Paulo.

Os desafios e perspectivas do M.E. hoje tiveram mais uma vez destaque para o painel que teve a participação do Coordenador Geral da UEE Livre/RS Henrique Porto Lusa (Pulga), da Coordenadora Geral do DCE/UFRGS Rejane Aretz e do Presidente do DCE da FAPA, Jhonnantha Hirano.

O evento teve um momento de apresentação artística com o músico gaúcho Pedro Munhoz. O artista com o “cantar de um trovador” entoou composições que circulam entre seus seis discos autorais.

O Cio da Terra esteve presente
Houve também um momento reservado para exibição de não apenas um documentário, se não uma expressão de parte do momento contra-cultural vivenciado em 82, na cidade de Caxias do Sul, onde milhares de jovens se reuniram por três dias, participando a partir do acontecimento, de um grande marco na historia da revolução da juventude.

Os diretores Cacá Nazario e Eber Marzulo participaram do debate, após a exibição, contando sobre os aspectos técnicos e filosóficos do filme que reúne um riquíssimo material de arquivo do período e falas de nomes como Nélson Coelho de Castro, Nei Lisboa, Eduardo Bueno, entre outros.

O evento também contou com exposições de fotografias que mostram as manifestações no período da Ditadura Militar no Brasil.

O encerramento contou com a festa "É PROIBIDO PROIBIR" no Galpão do Rock.

Os três dias foram marcados com discussões sobre diversos temas que envolveram e ainda refletem no movimento estudantil, mas não encerra-se por aí. O Ponto de Cultura Memórias em Movimento propõe uma série de resgate a memória e construção do presente, a partir de outras atividades planejadas em sua grade de ações.

O Instituto Mário Alves, através do Ponto de Cultura agradece a todos os participantes que estiveram no Seminário e estarão presentes em discussão e consciência, na construção da reflexão e das mudanças que devem ser vivenciadas a partir da força que une aqueles que buscam reconstruções na história do movimento estudantil.

Fotos: Rede - Comunicação Social

Participaram da divulgação do Memórias, os blogs e as mídias:

RS Urgente - Zero Hora - ClickRBS - Amigos de Pelotas - Diário Popular - OngCea - Revista Seja - Educação Jurídica- Cirandas - Agenda Universia- Noite & Cia- 3º Milênio - Pelotas Convention - Assessoria Jurídica Popular - CastTV - UCPel - DigNow - RádioCom - FIUC - Imprensa Nanica - Sensitivus - Alvoroço - Movimento Contestação - Correio do Povo

TV Pampa - TV UCPel - TV Nativa - TV Cidade - TV Câmara

RádioCom - Rádio Universidade - Rádio Federal - Tupanci.