quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

41 anos de assassinato de Mario Alves


Há 41 anos, o jornalista Mario Alves de Souza Vieira foi barbaramente assassinato nas dependências do DOI-CODI, no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 17 de janeiro de 1970. Então com 47 anos, Mario Alves era dirigente do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e dedicava o melhor de sua vida na resistência à Ditadura Militar, derrotada em 1985. Alves lutou por um Brasil com justiça social, soberano e democrático.

Mario Alves integra a galeria dos insignes brasileiros que naquele período da História do Brasil dedicaram (e doaram) suas vidas para que a Nação brasileira pudesse virar aquela triste página e se tornar uma Nação com liberdades democráticas, com livre expressão nos mais diversos setores, inclusive sindical.

Dirigiu os jornais Novos Rumos e Voz Operária. Fez curso secundário em Salvador, sendo um dos fundadores da União dos Estudantes da Bahia. Ele atuou, também, na União Nacional dos Estudantes (UNE).

Mario Alves ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, em 1964, na clandestinidade, tornou-se um dos líderes da corrente de esquerda dentro do PCB. Por divergências na acirrada luta interna no VI Congresso, do PCB, Mario Alves, juntamente com Carlos Maringuella, Joaquim Câmara Ferrreira, Jacob Gorender, Apolônio de Carvalho, Manuel Jover Telles e Miguel Batista dos Santos foram expulsos. Em 1968, Mario Alves, Jacob Gorender, Apolônio de Carvalho, entre outros, fundaram o PCBR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário